São premissas que, ao meu ver, deturpam a própria concepção humana. O ato de resguardar direito a uma parcela de pessoas, fere frontalmente uma clausula pétrea da Constituição "todos são iguais perante a lei, sem distinção de QUALQUER NATUREZA".

As cotas para negros em Universidades, ao meu ver, é o racismo propriamente dito. Sei o que o ilustre autor quis expressar com as suas argumentações e até o entendo o lado dele quando diz que os negros diuturnamente vem sofrendo com irracionalidades proferidas por quem não tem compromisso mínimo em dar o respeito ao próximo. É evidente que temos nos adequar as realidades dos fatos e circunstâncias e julgar razoavelmente no que tange a moral, aos valores sociais individuais e coletivos. Outrossim, no bem da verdade, não temos que por a Constituição Federal como a nossa mãe em todos os contextos sociais. Ela dita as regras do trato social e o "juridicamente correto". Não ela deve ser vista como Carta Magna que norteiam as demais normas jurídicas submetidas a ela.
Muito bem. Não olvidamos de que o art. 5 da CF, caput, preconiza que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Este é foco central da minha concepção. Não me baseio só nisso. É analisar o silogismo (premissa maior, premissa menor e conclusão): premissa maior= todos homens são iguais perante a lei. Premissa menor: o negro é homem. Conclusão: Porém, o negro integraliza a órbita humana. Simples assim...